Obra no continente africano: Angola e Moçambique são alvos de programações especiais

Dando continuidade ao trabalho de assistência da Igreja Cristã Maranata (ICM) na África, o primeiro mês do ano foi marcado por eventos especiais em Angola e Moçambique. Os pastores do Brasil Gilson Sousa e Edilson Rocha, que atuam na assistência ao continente, dirigiram mais uma vez essas atividades. 

A programação foi repleta de seminários, em que abordou-se os seguintes temas: oração neste tempo profético; salvação: ato e processo; tempo de restauração; e trabalhadores da última hora (momento profético que antecede o arrebatamento da igreja). Houve, ainda alguns assuntos específicos tratados em determinadas localidades, como foi o caso de Angola, em que, no dia 12, os jovens de Luanda tiveram uma aula sobre “Ciência e Fé”. À ocasião, cerca de 85 pessoas estiveram presentes.

Luanda – Angola
Angola foi o primeiro destino desse trabalho, em que os seminários aconteceram na capital, Luanda, em 11 e 12 de janeiro. Conforme o Pr. Gilson Sousa constatou em entrevista para a Rádio Maanaim, esse evento foi realizado por uma orientação do Senhor Jesus, porque já há mais de dois anos não havia um seminário da ICM ali. As igrejas de Huambo, Benguela e Lubango também participaram da programação, totalizando aproximadamente 500 pessoas. 

Simultaneamente, acontecia no Maanaim do Espírito Santo um seminário da classe de principiantes no dia 11. Uma aula sobre fé, ministrada pelo Presidente da instituição, Pastor Gedelti Gueiros, foi transmitida em tempo real para Luanda. Ainda nessa  localidade, foi feito um culto evangelístico no dia 12. Segundo o pastor Gilson Sousa, o evento contou com a presença de visitantes, motivo de glorificação para a igreja. 

A Obra em Angola
O pastor conta a experiência que marcou o início da Igreja Cristã Maranata em Angola:

“Foi através de uma experiência vivida pela falecida esposa do Pastor José Eduardo, de Luanda, que aconteceu em 1988. O José Eduardo já era pastor em outra denominação. A esposa dele conheceu a Obra ao fazer uma viajem e, quando retornou à Luanda, transmitiu ao pastor o que tinha aprendido com os ensinos. Ele ficou maravilhado. Uma curiosidade é que no dia em que ela retornou estava se cumprindo um período de 15 anos em que Deus havia feito um pacto com ela. Essa senhora possuía uma enfermidade e o Senhor, 15 anos antes, disse que a concederia mais 15 anos de vida. Quando ela estava ainda no avião para chegar em Luanda, Deus falou com ela: ‘minha serva, o nosso pacto está chegando ao fim’. Então, ao chegar, ela teve pressa em manifestar ao esposo os ensinos, porque ela sabia que viria a falecer. Aquela senhora havia levado consigo muitas apostilas do seminário. No dia seguinte, ela veio a falecer. O esposo, após sepultá-la, descobriu as apostilas e foi então assimilar a experiência que ela o transmitiu apressadamente. Ele tomou aquele material escrito e foi ler. Com isso, ele desejou conhecer a Obra e veio ao Brasil pela primeira vez naquele mesmo ano. Passou alguns dias conosco, participou de um seminário no Maanaim do Espírito Santo e, após tudo o que viu, ele usou uma expressão: foi preciso perder a minha esposa para conhecer essa Obra. A partir de então, a Igreja Cristã Maranata começou a se estabelecer em Angola, primeiramente em Luanda”. 

Maputo, Namaíta, Nampula e Tete – Moçambique
Os pastores seguiram viagem rumo a Maputo, capital do país Moçambique. No dia 15 de janeiro, o seminário foi realizado na ICM dessa cidade. Conforme explicou o Pr. Gilson Sousa, a programação neste local foi traduzida para o dialeto Changana, por um voluntário com domínio na Língua Portuguesa. Um culto de ceia em glorificação ao Senhor Jesus marcou o encerramento da passagem por Maputo.

Em 18 de janeiro, o evento foi realizado na cidade de Namaíta e traduzido simultaneamente para o dialeto Macúa. No dia seguinte, o trabalho teve continuidade em Nampula, onde fala-se o mesmo dialeto. Nesta província, o seminário foi marcado pela participação das crianças e dos adolescentes que tocaram o instrumento flauta doce durante os louvores. A Escola Bíblica Dominical foi assistida ao vivo, às 15h30 no horário local e houve, também, uma ceia de encerramento. 

Por fim, o pastores estiveram na cidade de Tete, onde as aulas foram ministradas em dois dias, 21 e 22. Houve também, mais uma ceia nesta localidade, finalizando a programação.

A Obra em Moçambique
O pastor Gilson Sousa relata, também, a experiência que marcou o início da Igreja Cristã Maranata em Moçambique:

“A Obra teve inicio em Moçambique em dezembro de 2005, por meio de uma primeira visita que fiz a um grupo de irmãos brasileiros em Maputo e, na maioria, moçambicanos que se reuniam em casa de irmãos. Eu fiz os primeiros batismos, dei ceia e fizemos uma primeira evangelização com menos de 10 irmãos, mas com mais de 100 visitantes. Em Nampula e Namaíta a obra começou alguns anos mais tarde, antes de 2010, através de um trabalho feito pelo Pr. José Eduardo, de Angola, e Pr. Edilson Rocha, que residia em Moçambique naquela época”.

O pastor destaca ainda que, hoje, são oito igrejas ligadas doutrinariamente à Igreja Cristã Maranata em Moçambique, espalhadas por seis cidades. 

Crescimento da Obra
Segundo o Pr. Gilson Sousa, é possível afirmar que a Obra do Senhor Jesus está muito bem estabelecida em Angola e Moçambique. Além disso, conforme ele afirmou em entrevista à Rádio Maanaim, os ensinamentos doutrinários já chegaram em 31 países desse continente.

“Aproveito para pedir aos irmãos que nunca se esqueçam de orar pela África. Já estamos com um seminário aprovado pelo Presbitério para dois pastores da África irem à Tunísia, no extremo norte do Saara. E pastores da Tunísia, Argélia, Líbia, Mauritânia, do Marrocos e Egito estarão lá com eles. Será um seminário muito marcante, transmitido em língua inglesa pelos nossos pastores da África e traduzido em língua árabe”, ressalta o pastor.

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