Igreja Cristã Maranata divulga relatos de compositores sobre como surgiram seus hinos

O nome do projeto é: Expressão da Alma Remida - Experiências que inspiraram louvores 

A Igreja Cristã Maranata possui um amplo acervo de hinos. No Brasil, o maior hinário já publicado quanto ao número de registros. Cada uma dessas letras e melodias surgiu a partir de experiências de servos com Deus. Tendo por base essa afirmativa, o Departamento de Louvor e a Central de Comunicação da ICM concretizaram um projeto sob orientação do Conselho Presbiteral. A finalidade é resgatar o histórico de experiências que revelam como esses cânticos que são entoados diariamente foram gerados.

Tal iniciativa começou a ser executada pela igreja como parte das ações comemorativas do mês de aniversário da ICM, outubro, em cumprimento de uma orientação maior. Sobre isso, o pastor Josias Júnior, que responde no aspecto comunicacional da ICM, esclarece: “Houve uma direção do Senhor para o mês, quando estaríamos voltados essencialmente para o louvor. Então, nos reunimos para tratar desse assunto e das ações que seriam adotadas, no âmbito da comunicação e do louvor”.  Na instituição, esse é o período do ano conhecido como o “Mês da Dedicação"; e o louvor, em especial, faz parte da oferta de gratidão a Deus.

Expressão da Alma Remida

Dentre as programações planejadas, a igreja decidiu elaborar a série de depoimentos contendo o testemunho dos membros que compuseram hinos desse acervo. O material começou a ser exibido no dia 12 de outubro nas plataformas digitais em que a ICM se faz presente, a saber: pelo canal no Youtube, Instagram e pela Rádio Maanaim. O nome da série é “Expressão da Alma Remida – experiências que inspiraram louvores”. Com relação a esse título, é o mesmo de um livro que foi desenolvido pelo Departamento de Louvor e será divulgado em breve.

O primeiro vídeo publicado é o relato da experiência do autor Emanoel Aleixo, sobre o hino "Amo ao Senhor". Clique aqui para assistir. Ao participar, ele testifica: "Vejo este projeto como de grande relevância para edificação de muitos, sendo eu um dos principais. Sempre tive a concepção de que a experiência é a alma do louvor. Uma bela poesia e uma melodia agradável podem satisfazer o ouvido e a mente, mas um louvor revelado tem um DNA celestial, que a alma se identifica". 

Bastidores da entrevista com o autor Emanoel Aleixo

 

Elieny Mees também é autora de hinos, dentre eles, o chamado "O Grande Amor do Meu Senhor". A respeito de sua perspectiva em relação ao conteúdo que está sendo elaborado, ela destaca a relevância para a vivência de toda a igreja. “Esse projeto está sendo de suma importância para que as experiências dos louvores sejam conhecidas por todos os irmãos e alcançando cada vez mais aqueles que se propõem a entregar seus corações ao Senhor… Creio que muitas vidas serão abençoadas através dessa iniciativa e que, agora, os louvores serão cantados com um novo entendimento", afirma. 

Elieny Mees – Bastidores da gravação 

A fala de Elieny expressa um desejo também relatado pela participante Mike Michaele Deps. Mike também é autora de hinos desde a década de 1990, e outros sucessivamente até os dias atuais. Ela relata que essa iniciativa é resposta de oração que ela faz há 25 anos e que almejava grandemente que pessoas em diversas partes do mundo pudessem conhecer a profundidade que envolve a geração de um hino.

O louvor da igreja fiel

Mike Deps e a agenda com as letras dos seus hinos

Com base no que o louvor significa em sua vida, Mike busca transmitir como é, para ela, essa vivência, em especial a relação entre Deus e o servo: “Não existe Louvor Revelado sem Deus querer se revelar para você. Ele é tudo. Ele é toda a operação. E eu ‘um nada’. De uma coisa eu sei, do que pode me afastar Dele, que é eu não viver em santificação e não estar voltada para os valores do reino de Deus… O louvor revelado não é um sentimento, é um mistério que está sendo revelado como um presente para a igreja fiel. São louvores que vêm com a assinatura de Deus nele.”

Mike detalha a presença celestial em cada parte do louvor, abrangendo outros aspectos musicais: “[…] Estamos falando de louvores que Deus quer que cantemos para Ele, porque Ele mesmo está na letra, na melodia, em toda a estrutura do louvor. Somos os instrumentos dele aqui na Terra para glorificação do Seu nome”, completa.

Seguindo esse ponto de vista da estrutura musical do louvor, leia a seguir um trecho escrito pelo presidente e pastor Gedelti Gueiros, em seu livro “O louvor da Igreja Fiel”, em que consta:

“O louvor revelado não dispensa os recursos da atividade humana e dons naturais, excluídos os modernismos, as vulgarizações, as expressões profanas e apaixonadas que descaracterizam a solenidade, enquanto a reverência e temor presentes definem o louvor da igreja fiel”.

Nesse sentido, percebe-se que os servos podem ser instrumentos tanto nas letras quanto nas melodias, exercendo seus dons naturais, mas estes como instrumento de proximidade com o objeto, e não como justificativa para acrescentar a razão naquilo que é celestial.

Com isso, trazemos à memória a experiência de Natália Arantes, membro da ICM, que pôde alcançar a melodia de um hino junto a uma criança, no louvor “Verei meu Grande Rei”.

“[…] A mãe dela gravou esse hino… E o Departamento de Louvor me enviou esse louvor para que eu pudesse completar. Então, eu peguei o louvor e vi que ele tinha quatro versos. Eu falei: ‘esse hino vai ter duas estrofes, mas ele precisa de um coro’. Quando eu li a letra, eu comecei a cantar: ‘oh, que glória será o encontro triunfal’. Como se ela falasse ‘verei meu Grande Rei’, e eu pensei: ‘eu também vou encontrá-lo. Ó, que glória será esse encontro!’. E a melodia do hino veio imediatamente. Assim que eu recebi, eu já mandei para o departamento de louvor.” [Relato extraído do seminário de louvor transmitido pela ICM em 04 de setembro de 2021]. Esse depoimento também será divulgado em breve dentro da série em questão.

Natália Arantes – Bastidores da gravação

Portanto, essa experiência vivida pela igreja tem a sua origem definida. Ainda no livro “O Louvor da Igreja Fiel’, o pastor Gedelti Gueiros utiliza uma expressão que caracteriza esse louvor tratado aqui, no trecho em que diz: “o verdadeiro louvor tem a sua origem na eternidade, junto ao trono da graça.”

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